quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Finalizando (provisoriamente) a trajetória...

Finalmente, consegui pôr em dia as atividades propostas nas últimas agendas. Sei que o prazo foi bastante longo para a realização dos trabalhos, porém, em virtude de muitos trabalhos na escola nos últimos meses, sempre acabava deixando para trás o cumprimento das agendas. Às vezes, tinha realizado parte da atividade (exemplo dos slides), mas precisava de uma ajuda para disponibilizá-los no espaço "produções". Outro dia, ouvi uma colega, referindo-se ao título do meu blog, "Caminhos e Encruzilhadas", disse-me Nosso diretor ficou perdido em alguma encruzilhada.... Interessante essa analogia, e acho que tem tudo a ver com o nosso ofício, com a nossa vida: estamos sempre diante de encruzilhadas e geralmente, nesse percurso, resolvemos situações/conflitos mais urgentes.E assim vamos seguindo nosso itinerário...
Quanto ao curso, considerei-o muito interessante. Utilizamos várias ferramentas para a realização das atividades. Todavia, em vários momentos senti-me frustrado por ter pouco domínio do computador, dependendo sempre de outras pessoas para concluir as atividades. Por outro lado, sei também que o processo de ensino-aprendizagem acontece através da interação (talvez isso sirva de consolo! rsrsrs...). Também senti que me faltou tempo para ler as produções dos meus colegas de empreitada (os blogs ficaram maravilhosos, nas poucas vezes que li, vi trabalhos riquíssimos realizados com alunos!). Agora, que terminei essa etapa, poderei visitar os blogs!
Continuemos nossa formação em serviço!

Um forte abraço aos colegas, que foram importantes, nesses caminhos e nas encruzilhadas.
José.

P.S. Esse texto não está pronto!

domingo, 13 de junho de 2010

Traçando o caminho...

A escolha do título Caminhos e Encruzilhadas para o blog originou da leitura de um maravilhoso artigo “Caminhos e descaminhos: a pesquisa na formação de professores de Língua Estrangeira” (autora Telma Gimenez - Universidade Estadual de Londrina). No artigo, entre outras palavras do contexto criado pela autora, ela usa “Caminhada e Encruzilhada”. Fiz a adaptação: Caminhos e Encruzilhadas. Em seguida, busquei ressonância no texto do querido poeta português, Fernando Pessoa. Esse texto tem um grande significado para mim (usei-o nas considerações finais de uma etapa importantíssima da minha formação), já o compartilhei com pessoas em diversos eventos. Fiz uma adaptação (motivo pelo qual usei colchetes) do verbo ficar.
É inerente à condição humana traçar metas, iniciar trajetórias... Nesse ponto, também me refiro à importância de nós, educadores, estarmos sempre começando novas etapas de formação continuada - assim como agora, pois precisamos acompanhar as mudanças que ocorrem na sociedade.
Na constituição da nossa identidade de profissionais da educação, encontramos encruzilhadas... Somos sempre interrompidos durante nosso percurso: encontramos novos parceiros de viagem (colegas e autores) com os quais dialogamos, realizamos reflexões para tomarmos decisões em relação a outras possibilidades, fazemos novas descobertas... E não podemos parar!
É preciso, ainda, que sejamos determinados para chegar até o fim de cada percurso por nós traçado. Por exemplo, em alguns momentos desse perCURSO, já fomos acometidos por sentimentos de medo, de incapacidade (lidar com as ferramentas da internet, para muitas pessoas - principalmente para mim - é algo bastante difícil), porém é necessário sermos humildes e solicitar a ajuda de outros colegas que têm mais domínio das ferramentas. Além disso, a coragem de vencer os percalços dessa caminhada deve ser nossa aliada.
Portanto, nossa vida é um movimento dialético: estamos sempre aprendendo, construindo e reconstruindo conceitos... O professor João Arnoldo Gascho (UNERJ) diz: “[...] para quem está aprendendo - e isso é dialético - a vida está sempre começando”. Eu acrescentaria: porém não podemos nos esquecer de que o sonho deve fazer parte da nossa trajetória de vida. E concluo com um pensamento do nosso saudoso Mário Quintana: Uma vida não basta apenas ser vivida: também precisa ser sonhada”.
Um forte abraço,
Prof. José.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Reflexão

De tudo [ficam] três coisas:

a certeza de que estamos sempre começando,

a certeza de que é preciso continuar,

a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.

Portanto, devemos:

fazer da interrupção um caminho novo,

da queda um passo novo de dança,

do medo, uma escada,

do sonho, uma ponte,

da procura, um encontro.

(Fernando Pessoa)