domingo, 13 de junho de 2010

Traçando o caminho...

A escolha do título Caminhos e Encruzilhadas para o blog originou da leitura de um maravilhoso artigo “Caminhos e descaminhos: a pesquisa na formação de professores de Língua Estrangeira” (autora Telma Gimenez - Universidade Estadual de Londrina). No artigo, entre outras palavras do contexto criado pela autora, ela usa “Caminhada e Encruzilhada”. Fiz a adaptação: Caminhos e Encruzilhadas. Em seguida, busquei ressonância no texto do querido poeta português, Fernando Pessoa. Esse texto tem um grande significado para mim (usei-o nas considerações finais de uma etapa importantíssima da minha formação), já o compartilhei com pessoas em diversos eventos. Fiz uma adaptação (motivo pelo qual usei colchetes) do verbo ficar.
É inerente à condição humana traçar metas, iniciar trajetórias... Nesse ponto, também me refiro à importância de nós, educadores, estarmos sempre começando novas etapas de formação continuada - assim como agora, pois precisamos acompanhar as mudanças que ocorrem na sociedade.
Na constituição da nossa identidade de profissionais da educação, encontramos encruzilhadas... Somos sempre interrompidos durante nosso percurso: encontramos novos parceiros de viagem (colegas e autores) com os quais dialogamos, realizamos reflexões para tomarmos decisões em relação a outras possibilidades, fazemos novas descobertas... E não podemos parar!
É preciso, ainda, que sejamos determinados para chegar até o fim de cada percurso por nós traçado. Por exemplo, em alguns momentos desse perCURSO, já fomos acometidos por sentimentos de medo, de incapacidade (lidar com as ferramentas da internet, para muitas pessoas - principalmente para mim - é algo bastante difícil), porém é necessário sermos humildes e solicitar a ajuda de outros colegas que têm mais domínio das ferramentas. Além disso, a coragem de vencer os percalços dessa caminhada deve ser nossa aliada.
Portanto, nossa vida é um movimento dialético: estamos sempre aprendendo, construindo e reconstruindo conceitos... O professor João Arnoldo Gascho (UNERJ) diz: “[...] para quem está aprendendo - e isso é dialético - a vida está sempre começando”. Eu acrescentaria: porém não podemos nos esquecer de que o sonho deve fazer parte da nossa trajetória de vida. E concluo com um pensamento do nosso saudoso Mário Quintana: Uma vida não basta apenas ser vivida: também precisa ser sonhada”.
Um forte abraço,
Prof. José.

3 comentários:

  1. Suas reflexões são pertinentes a todos os temas que envolvem nossa vida, pessoal, profissional, social e humana. Devemos estar sempre em busca de nossos sonhos com determinação, responsabilidade e humildade, nunca deixando de sonhar.
    Sucesso nesta nova etapa!
    Grande abraço,
    Mari

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  2. Ainda estamos esperando sua visita em nosso blog!
    rs....
    2ºano e professora Lucimeri

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  3. Olá José,

    Gostei muito da sua reflexão e vejo que em nossa vida profissional precisamos de tudo isto. Objetivos traçados, novos desafios, formação continuada para melhor compreender e melhorar ou incrementar a prática pedagógica e claro, nunca deixar de sonhar.

    Valeu colega!
    Abraços

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